E lá vem marasmo

Sabe quando você percebe que tem capacidade de ser uma pessoa melhor, mas não consegue se adaptar, quando sabe que isso poderia servir pra você, mas na verdade não serve? Esse é o meu caso.
No momento, não estou vivendo fase alguma, porque de uns dias pra cá decidi que não seria mais uma pirralha groupie de cabelo desbotado, mas como todos já previam, foi uma tentativa frustrada e cansativa. Eu poderia fazer curso de inglês, porque hoje em dia é necessário no mercado de trabalho, mas não consigo. Poderia me decidir de uma vez, afinal, o que vou ser quando não tiver mais 1,57 de altura?
Eu ajudo pessoas a escolherem roupas e advirto: "não rasgue sua calça jeans, não rabisque seu all star". Mas isso é tudo que não consigo parar de fazer comigo mesma. E esse maldito marasmo que me percebe, cada dia acordo querendo ser uma coisa diferente, querendo ter o cabelo de uma cor diferente, querendo que meu all star volte a ser como antes pra rabiscar alguma outra coisa nele. É essa falta do que me fazer que me faz pensar que cresci, que mudei, mas na verdade meu fluxo constante de idéias ordinárias está me deixando mais idiota. Agora que parei pra pensar... ora mas que idéia cretina essa de querer mudar, não?

Não.

Olha, até que senti um pouquinho de orgulho de mim enquanto pensava no que escrever nessa postagem, rs.

As vezes fica difícil sair na rua quando você sabe que as pessoas vão te olhar com ar de julgamento e desprezo, né? Essa é a questão. Vou dar uma olhada, acho que já escrevi sobre isso, mas anyway...
No ponto de vista da sociedade moderninha (e do rock também) eu sou extremamente normal e me misturo aos outros com facilidade. Mas não consigo entender esse padrão canalha que as pessoas querem que eu siga, na cabeça dessa gente, tudo que eu preciso é um piercing (lê-se: lustre) no umbigo, um pouco mais de gordura na barriga e blusas mais curtas e transparentes, aí sim,  serei dignissima de viver no meu suburbano bairro. Mas quer saber? Dane-se, dane-se mesmo, minha mente sempre foi do lado contrário à das pessoas que convivem comigo e já não me sinto tão chateada quanto a isso. Não que eu faça as coisas ao contrário para mostra rebeldia, só estou sendo o que realmente sou , ouvindo o que gosto, defendendo minhas opiniões  e minha liberdade de expressão, sem me preocupar com nada além disso. Trata-se de gente baixa, mas gente baixa que não quer evoluir e eu não faço questão de me aproximar, me desfazer de tudo o que amo e conquistei apenas para me aproximar.

É isso, bjbj ;***

O poder nem tão oculto da musica.

Já pararam para analisar o quanto uma musica significa pra você? O timbre do vocal, um solo ou a letra em si, você sempre encontra algo que caia como uma luva em cada um dos seus dias. Stairway to heaven, Cry baby ou até mesmo Anarchy in the U.K. Já tive fases de me enxergar em cada uma dessas musicas e me sentir flutuando, sentindo a emoção ou a selvageria que me passam, afinal, o intuito da musica é esse. Se deixar levar, ouvir vinte vezes seguidas e escrever a tradução de um punk no all star mais acabado que ver pela frente. Musica é minha paixão, cada uma marcou um dia, um sonho ou uma cor do meu cabelo e dá até aquela dorzinha no coração de voltar a ouvir alguma que marcou algo que já passou, mas que sinto falta, tá aí, acho que essa é graça da coisa.

E pra vocês, qual é a musica do momento?
Tenham uma boa noite, gatines =D

Voltei o/

Boa noite, Sweets. Eu tinha perdido a senha aqui do blog, agora que recuperei vou voltar a postar, os textos daqui significam muito pra mim, as vezes canso desse mesmo lugar de sempre, mas acho isso aqui bem confortável.

Heaven's Hung In Black

Postei esse vídeo porque é a musica que mais me causa impacto, expõe minhas emoções. Enfim, estou um pouco triste, mas logo passará. Ah, tinha perdido minha senha, é bom voltar a postar aqui o/